Richard Thaler, ganhador do Prêmio Nobel de Economia de 2017, descobriu que a visão de consumidores sobre o orçamento é dividida para usos específicos, como lazer, contas da casa e aposentadoria. O economista chama esse fenômeno de contabilidade mental, que é a tendência em focar no impacto de decisões individuais, e não no impacto geral que elas têm sobre o orçamento.
Apesar deste comportamento proteger investimentos de longo prazo, pode gerar um custo extra caso haja uma resistência exagerada em transferir o dinheiro entre esses usos.
Por exemplo, caso uma necessidade inesperada no curto prazo exija mais dinheiro do que o esperado, é melhor abrir uma exceção e retirar recursos de uma poupança, por exemplo, do que tomar empréstimos caros.
Fonte: Exame