A previdência complementar no Brasil ainda é um privilégio de poucos. Segundo dados recentes da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), apenas 8,2 milhões de pessoas – quando incluídos os dependentes. Uma parcela pequena em um país com mais de 211 milhões de habitantes.

Um mercado em crescimento, mas ainda restrito

O Relatório de Gestão 2024 da PREVIC revela que o setor de previdência complementar fechada apresentou um crescimento de 5,28% nas contribuições, atingindo R$ 41,85 bilhões no ano passado. Além disso, os fundos de pensão administram hoje R$ 1,3 trilhão em ativos, distribuídos entre: Planos BD (Benefício Definido): 56% dos recursos, Planos CV (Contribuição Variável): 29% e Planos CD (Contribuição Definida): 15%.

Apesar desse crescimento, o acesso à previdência complementar ainda é limitado. Com apenas 270 Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs) em operação e cerca de 1.200 planos, a maior parte da população brasileira depende exclusivamente do INSS, que oferece benefícios menores e sujeitos a mudanças nas regras previdenciárias.

Por que a previdência complementar é uma boa escolha?

Enquanto a previdência pública enfrenta desafios financeiros e reformas constantes, a previdência complementar fechada oferece:

  • Segurança regulatória, com fiscalização rigorosa da PREVIC.
  • Menores taxas e sem fins lucrativos.
  • Proteção financeira para a família, com opções de pensão por morte e invalidez.

Conscientização é o primeiro passo

A baixa adesão à previdência complementar no Brasil mostra que muitas pessoas ainda desconhecem seus benefícios. Se você faz parte dos 8,2 milhões de brasileiros que já investem na previdência complementar, está no caminho certo. Se ainda não tem um plano, considere essa oportunidade e evite depender apenas do INSS.

Seu futuro merece esse cuidado!