Dinheiro é uma das maiores causas de atritos no casamento? Na verdade, não: o que causa os problemas não é nem o dinheiro nem a falta dele, mas a falta de comunicação sobre as finanças do casal. Não é fácil evitar discussões sobre dinheiro. Mas aprender a se comunicar com amor, confiança e respeito pode salvar seu lar e seu relacionamento – e também suas finanças. Confira estas dicas para que as finanças do casal sejam um ponto de acordo e não de discussões:

Na mesma página – Desenvolvam juntos um “projeto”, uma “perspectiva” para as finanças da família. Afinal, se vocês concordarem sobre o destino, há mais chances de concordarem sobre o caminho. Respondam a questões como: qual é o nosso principal objetivo financeiro? O que estamos dispostos a fazer para alcançá-lo?

Os detalhes fazem a diferença – Pouca gente briga por causa da conta de luz. Os problemas são aqueles 40 reais de aplicativos de carona ou os 35 gastos em um lanchinho desnecessário. Na hora de planejar o orçamento doméstico, não se esqueçam dos detalhes.

Decidam juntos – Boa parte das brigas surgem do ocultamento de informações e da falta de comunicação. Sentem e revisem o orçamento regularmente, para que ambos estejam cientes de tudo.

Erros acontecem. Assuma-os – Quando você cometer um deslize, não hesite em pedir desculpas. Dê o exemplo. Além disso, a única pessoa que você consegue mudar é você mesmo. Evite se justificar quando você sabe que fez algo inapropriado.

Nada de apontar o dedo – Se você colocar seu cônjuge na defensiva, já sabotou o processo. Cooperação e um ambiente de cordialidade e confiança são fundamentais. O objetivo é encontrar a solução e não pôr a culpa.

Segredos são proibidos – Esta deveria ser uma regra: se você não quer contar ao seu cônjuge sobre alguma despesa, então se trata de algo que você não precisa comprar. O processo deve ser aberto e honesto.

Pensem nos outros – Decidam fazer mais doações a instituições e pessoas que precisam. Pensar nos outros ajuda a enxergar melhor como estamos gastando. “Vamos doar mais este ano” é um convite aberto ao corte de custos desnecessários. Isso vai reverter em finanças mais saudáveis.

Tracem um limite – Façam uma regra do tipo: “Qualquer compra acima de X reais precisa da anuência de ambos”. E, claro, cumpram a regra, sem medo ou vergonha de pedir o assentimento do parceiro. Mesmo se o outro discordar, vocês saem ganhando: demonstraram respeito um com o outro e compromisso com o orçamento estabelecido por ambos.

 

Fonte: Tribuna PR